Os 3 principais desafios da crise para o agronegócio e como superá-los

Os últimos meses têm sido difíceis para o mercado. Um cenário persistente de profunda incerteza econômica acabou por gerar retração de consumo e levou a uma queda vertiginosa da confiança empresarial, congelando investimentos. O resultado dessa combinação foi um panorama de crise no agronegócio.

Neste post, você vai se aprofundar no contexto da crise e entender por que já é possível restabelecer o otimismo com os resultados brasileiros no agronegócio.

Preparado? Vamos em frente e boa leitura!

A crise no agronegócio e os desafios do setor

Há alguns semestres, os gestores do agronegócio vivem imersos em um cotidiano repleto de inseguranças. A crise econômica, que também atingiu áreas ligadas à atividade rural, acabou por suscitar alguns gargalos produtivos na operação. Dentre os aspectos mais críticos, despontam incertezas desafiadores relacionadas a:

1. Preço

Um dos primeiros impactos da crise no agronegócio foi o declínio do preço comercial das commodities agrícolas, motivado pela desaceleração das compras futuras e pelo aumento dos custos de distribuição

Desta forma, a manutenção do preço comercial, que viabiliza as engrenagem de todo o sistema, é uma desafio prioritário aos gestores da área. Afinal, a retomada de mercado exige a competitividade da produção.

2. Produção

Diante de um mercado hostil, a queda na produção, a estagnação no consumo e alavancagem das despesas com estocagem e escoamento compuseram um cenário atípico, que impulsionou os desafios da operação e exigiu que os líderes se movimentassem de forma ágil e consistente.

Para contornar o cenário de crise, perseguindo resultados concretos e expressivos, a produção precisa voltar a crescer em ritmo acelerado. Além disso, a otimização de recursos ao longo da cadeia se torna imprescindível à saúde do negócio.

3. Planejamento

Dentre os que obtiveram sucesso na manutenção do mercado, resguardando seus processos da melhor forma possível, existe quase uma unanimidade de investimentos: a aposta em planejamento eficaz e gestão inteligente com foco em otimização de recursos foi determinante para blindar a operação.

O pior já ficou para trás na crise do agronegócio

Os sinais de que o agronegócio brasileiro está se recuperando pululam na mídia.

Se em 2016 foi registrada queda de 1,6% do PIB no agronegócio, acima da contração de indústrias e serviços — culminando em redução de empregos, produtividade e lucratividade —, em 2017 os números são mais positivos e otimistas.

Em abril deste ano, foi noticiada a retomada da exportação de mercadoria agrícola do Rio Grande do Sul após meses de quedas subsequentes. Em julho, a divulgação do PIB evidenciou que a produção agrícola contribuiu para impulsionar o resultado do país em 1%. Em setembro, um estudo privado revelou que o estado de Santa Catarina terá, em função dos bons resultados do agronegócio, um crescimento acima da média dos demais estados — na casa dos 2%, ante a 0,5%.

Os dados, portanto, parecem confirmar a suspeita (e fortalecer a esperança) de que o pior já passou. Daqui para a frente, é bastante provável que o segmento produtivo do agronegócio restabeleça sua força e proporcione resultados cada vez mais positivos.

Ainda que os desafios enfrentados na crise se tornem mais brandos, é importante que os gestores permaneçam atentos às vulnerabilidades tanto quanto às oportunidades. É essencial que os líderes se amparem em ferramentas e processos consistentes, capazes de suportar e alavancar a operação do agronegócio.

As melhores práticas para superar a crise no agronegócio

Mesmo dando sinais de revitalização, a operação no agronegócio pode ser mais protegida (em caso de tensões econômicas) e mais produtiva (em tempos de bonança) com a adoção de estratégias de otimização.

Uma vez amenizada a intensidade da crise, o mais inteligente a fazer é aproveitar a calmaria para modernizar a gestão. Para tanto, repensar o fluxo operacional, estabelecer objetivos e metas, planejar as ações pertinentes e mensurar os resultados obtidos despontam como tarefas prioritárias.

Somente ao revisar as rotinas do negócio, ajustando o que não está bom e investindo no que pode ser melhorado, é possível se preparar para aproveitar os tempos de prosperidade e se resguardar nos períodos de crise no agronegócio.

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